As conversas sobre dinheiro geralmente não são fáceis e agradáveis. As diferenças entre os ganhos dos parceiros, formas de gastar e economizar dinheiro muitas vezes levam a acusações e tensões mútuas.
É melhor gerir o orçamento familiar em conjunto ou separadamente? Veja nossas dicas
“Dinheiro não compra felicidade”, um tabu financeiro nos relacionamentos.
Relacionamento e dinheiro
Você sabia que mais da metade dos casais em um relacionamento discutem sobre dinheiro?
Além do mais, as finanças, ao lado da infidelidade, são uma das razões mais comuns para o divórcio.
Hábitos diferentes tirados da casa da família, ideias diferentes sobre finanças e necessidades diferentes de ambos, essas são apenas algumas das razões pelas quais é um assunto delicado.
Temendo uma discussão, muitas pessoas preferem não discuti-la ou tentam evitá-la.
O problema, via de regra, não está no relacionamento, mas em nós mesmos. Existem muitos estereótipos e crenças sobre dinheiro em nossa cultura, o que muitas vezes o torna um tabu entre os parceiros.
E é preciso conversar todos os dias, porque só a gestão conjunta do orçamento familiar garante a clareza da situação, elimina o risco de acusações mútuas de libertinagem ou mesquinhez. O investimento em energia solar é uma boa fonte de economia.
Morar junto: orçamento comum?
A forma de gerir o orçamento familiar depende sobretudo do modelo familiar e da divisão de funções.
Os casais casados e as relações informais que vivem em agregado familiar comum declaram que funcionam como parceiros, tanto a mulher como o homem prosseguem as suas carreiras profissionais, dirigem a casa em conjunto, cuidam dos filhos de forma igualitária e partilham as responsabilidades.
Alguns casais abrem uma conta bancária conjunta, onde recolhem os fundos ganhos por ambos.
Porém muitos, ao entrar em um relacionamento, muitas vezes os parceiros já possuem contas pessoais e não querem abrir mão delas, pois mesmo em um relacionamento precisam de separação e independência financeira.
Há também casais que, por diversos motivos, decidem separar seus bens ou administrar seu dinheiro de forma totalmente separada, mesmo no caso de despesas conjuntas.
No entanto, esta solução nem sempre funciona.
A relação também se baseia na comunhão de bens, e se o casal decidir o contrário, pode dificultar a vida nas fases posteriores da relação, por exemplo, quando aparecem filhos ou um deles fica gravemente doente.
É melhor envolver toda a família no controle conjunto das finanças familiares.
Que os mais novos tenham pelo menos uma participação simbólica nas decisões sobre as despesas que lhes dizem respeito. Esta será uma lição interessante para eles, porque assim aprenderão a respeitar o dinheiro.
Como gerir conscientemente o seu orçamento doméstico?
Embora as finanças sejam um assunto delicado, gerenciar um orçamento é essencial para controlar despesas e custos. É importante estabelecer uma visão comum para esse empreendimento com seu parceiro e falar honestamente sobre dinheiro.
Vale a pena estabelecer as questões e prioridades financeiras mais importantes no início de sua vida a dois. Comece a gerenciar seu orçamento somando sua renda mensal e, em seguida, calculando quanto você precisa para suas contas e despesas correntes.
Isso permitirá que você aloque com mais precisão algum dinheiro para momentos difíceis e investimentos maiores (por exemplo, uma batedeira planetária, uma geladeira, um carro), mas também prazeres (passeios) e economias. Qualquer dúvida deve ser discutida com o parceiro e, se necessário, um balanço mensal deve ser feito na tabela. Essa análise minuciosa nos permitirá verificar como gastamos o dinheiro e, se necessário, decidir em conjunto onde precisamos reduzir as despesas.
Um orçamento acordado em conjunto, também levando em consideração as necessidades de ambos os parceiros, é uma garantia de estabilidade financeira e a única forma de evitar brigas ou acusações desnecessárias. Seu relacionamento vem em primeiro lugar, não seu dinheiro.