Não se trata de um problema de gravidade para a saúde do homem, e não costuma ser causada por uma complicação física, existe tratamento para ejaculação precoce.
No entanto, deve ser tratada para evitar problemas psicológicos que possam alterar a estabilidade emocional do paciente, ou a sua relação de casal.
Pode até ser uma causa de infertilidade em casais se você não consegue nunca chegar a ejacular dentro da vagina.
Classificação da ejaculação precoce
A ejaculação precoce pode ser primária ou secundária. No primeiro caso, a disfunção se mantém desde a adolescência, e o homem nunca teve um relacionamento com um parceiro que tenha sido capaz de controlar o reflexo ejaculatório.
A ejaculação precoce primária está associada à masturbação praticada de forma inadequada, devido à pressa que se dá o adolescente por atingir o clímax, em muitos casos, por falta de privacidade ou ter sentimentos de culpa.
Já a ejaculação precoce secundária afeta os homens que tiveram uma vida sexual normal, mas, posteriormente, o perderam por algum motivo, normalmente relacionado a problemas emocionais, stress, inatividade sexual prolongada, ou uma nova parceira que lhe causa ansiedade ou um alto grau de excitação sexual.
Existem, além disso, vários graus de acordo com a gravidade do caso:
Grau 1: é o nível menos grave e mais fácil de corrigir. Está associado com ansiedade e um estilo de vida muito estressada. Trata-Se de homens que antes tinham controle sobre sua ejaculação.
Grau 2: desenvolve-se quando não se supera o 1 grau, e a ejaculação precoce se ampliam. Pode ser tratada com a ajuda de um profissional através de terapia sexual.
Grau 3: ocorre quando o grau 2 se prolonga demasiado tempo. A ejaculação ocorre antes da penetração ou no início da mesma, e os homens que sofrem com esse grau costumam ser muito afetados a nível psicológico.
Grau 4: neste último grau, a ejaculação precoce torna-se um transtorno crônico que incide sobre todos os aspectos da vida do paciente. É necessário o tratamento medicamentoso.
Alguma classificação mais recente distingue os seguintes tipos:
Ejaculação precoce permanente: aquela que acontece em menos de 1 minuto de penetração, e que costuma ser genética.
Ejaculação precoce adquirida: geralmente de causa somática ou psicológica.
Ejaculação precoce natural variável: não é constante, mas que ocorre em algumas situações concretas, e é considerada uma variante da normalidade.
Disfunção ejaculatória prematura: são ejaculadores normais, mas queixam-se subjetivamente de ejacular cedo do que o desejado.
Seja qual for o grau que tenham o paciente é imprescindível que o consulte, sem pudor, seu médico, o que será que indique o tratamento correto.
Com certeza uma das causas mais significativas da ejaculação é a ansiedade. Um alto nível de estresse ou nervosismo, medo de que a mulher fique grávida ou a fazer o ridículo, podem ter como consequência que o homem perca o controle durante a relação sexual.
Causas biológicas: o mecanismo pelo qual se acredita que se produz este transtorno a nível neurológico é uma alteração na sensibilidade dos receptores cerebrais de serotonina.
De fato, a ejaculação precoce primária reconhece que pode haver um distúrbio genético que altera esta sensibilidade dos receptores de serotonina.
Relações sexuais pouco frequentes: os homens que não têm relações sexuais com frequência apresentam uma maior tendência a serem ejaculadores precoces.
Algumas doenças psiquiátricas como depressão, transtorno bipolar ou estresse pós-traumático também podem valer entre as causas da ejaculação precoce.
Infecções da via urinária ou da próstata.
Alcoolismo e tabagismo crônico, que também podem causar disfunção erétil.
Fármacos e drogas: cocaína, maconha, cigarros, diuréticos, anti-hipertensivos e digoxina são as substâncias que se relacionam normalmente com este problema.
Distúrbios neurológicos: sífilis, esclerose medular e neuropatias.
Distúrbios hormonais: defeitos na tireoide e as glândulas suprarrenais. Estes casos costumam ser acompanhados também de disfunção erétil.
Seja qual for o diagnóstico sempre é recomendado um especialista médico que poderá tratar e o homem voltar a ter uma vida sexual normal.