Será que o exercício físico pode promover o controle da pressão arterial em pessoas idosas e hipertensas?
Um estudo publicado em 2011 na Revista Brasileira de Medicina do Esporte pela Adriana do Rêgo, do Laboratório de Biociências da Motricidade Humana da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, teve como objetivo, verificar a resposta da pressão arterial de idosas hipertensas em diferentes momentos de um programa de exercício físico supervisionado. O estudo teve duração total de 18 semanas. Foram selecionadas 41 mulheres idosas com hipertensão arterial, sob tratamento farmacológico, e que foram divididas em 2 grupos: 1) grupo experimental (Exercício físico) e 2) grupo controle (sedentário). Foram medidos o IMC, pressão arterial sistólica e diastólica. Todas as medidas foram realizadas no início e no final do experimento.
O estudo mostrou uma correlação entre o IMC e a pressão arterial sistólica, ou seja, quanto maior o IMC, maior os valores de pressão arterial sistólica. Quando os dois grupos foram comparados, verificou-se diferenças nas pressões sistólica e diastólica tanto antes quanto depois do programa de exercício físico. Houve também, redução nos valores das pressões sistólica e diastólica para o grupo que realizou exercícios físico. O mesmo não ocorreu no grupo que não se exercitou.
O estudo concluiu que o programa de exercício físico supervisionado exerceu papel importante como forma terapêutica não medicamentosa para o tratamento da hipertensão arterial em idosas.
Treinamento com Pesos e Idosos
Você sabia que com pouco mais de 2 meses de treinamento de força (musculação), a força muscular e a capacidade funcional dos idosos pode melhorar significativamente?
Um estudo publicado em 2011 na Revista Brasileira de Fisioterapia por um grupo de pesquisadores da área da fisioterapia, tiveram como objetivo, verificar o efeito do treinamento de força muscular na capacidade funcional e força muscular dos músculos extensores do joelho (quadríceps), após 10 semanas de treinamento em idosas. Foram selecionadas 32 idosas, que realizaram testes de capacidade funcional e força muscular dos extensores do joelho. As cargas utilizadas nas sessões de treinamento foram de 75% de 1RM, três vezes por semana, durante 10 semanas.
O estudo concluiu que o treinamento produziu melhora da potência muscular e capacidade funcional. A melhora na potência muscular teve associação com a melhora na capacidade funcional, que é extremamente importante para a qualidade de vida de idosos.
Idosos e depressão
Você sabia que quanto maior o nível de aptidão física, menor são os sintomas de depressão em idosos?
Um estudo publicado na Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano em 2012, pela Danielle Ledur Antes, do Programa de pós-graduação em Educação Física da Universidade Federal de Santa Catarina, teve por objetivo verificar a associação entre a presença de sintomas depressivos e o índice de aptidão funcional geral em idosos praticantes de exercícios físicos. A amostra foi constituída por 77 idosos. Foi aplicado a escala de depressão geriátrica de Yesavage para verificar a presença de sintomas depressivos e uma bateria de testes físicos. Dentre os avaliados, 13 apresentaram sintomas de depressão e 33 se enquadraram com índice de aptidão funcional regular. Encontrou-se uma correlação negativa e significante entre a aptidão funcional e os sintomas de depressão. Ou seja, quanto maior o nível de aptidão funcional, menor os sintomas de depressão.
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